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domingo, 24 de junho de 2012

Cédulas de real usadas poderão ser aplicadas em projeto de recuperação do solo Por clipping O Banco Central (BC) estuda a viabilidade de projeto para uso de cédulas de real danificadas em produtos de recuperação de solo degradado. Segundo o chefe do Departamento do Meio Circulante, João Sidney, o BC está verificando a possibilidade de fazer um convênio com uma instituição e espera apresentar novidades em até dois anos. Sidney não quis adiantar detalhes sobre esse projeto, mas lembrou que atualmente o BC já conta com um convênio com a Universidade Federal Rural do Amazonas (Ufra) e o governo do estado do Pará para usar cédulas de real velhas na produção de adubo orgânico. Segundo o professor da Ufra e coordenador do projeto, Carlos Augusto Costa, a expectativa é que ainda este ano o adubo orgânico com cédulas de real seja certificado. Atualmente, o produto está em fase de testes de eficiência e análise química. Depois de certificado, a ideia é distribuir o adubo para pequenos produtores do cinturão verde de Belém. Costa explicou ainda que o convênio com o BC, de R$ 100 mil, prevê também a qualificação de pessoal e bolsas de mestrado. “Temos a preocupação de qualificar pessoal para que possam orientar pequenos produtores. A ideia é que os pequenos agricultores produzam o adubo orgânico”, disse. Segundo Almeida, o adubo representa atualmente de 40% a 60% dos custos dos pequenos agricultores. “Isso vai diminuir para mais ou menos 10%, com o adubo orgânico”, prevê. Para ele, além da questão ambiental, com o aproveitamento das cédulas, o projeto tem também “apelo social”, ao atender os pequenos produtores. O chefe do Departamento do Meio Circulante do BC lembrou que atualmente o Brasil produz 240 mil toneladas de lixo, por dia. Para ele, a contribuição do dinheiro tirado de circulação é pequena – 2 mil toneladas por ano. “É uma quantidade bastante pequena. Mas nossa obrigação é buscar uma solução para isso”, acrescentou. Atualmente, o dinheiro recolhido vai para aterros sanitários. O gasto anual do BC para repor notas danificadas é de cerca de R$ 370 milhões. Isso representa 80% do custo para a emissão de notas. As notas são retiradas de circulação quando não podem mais ser utilizadas devido ao desgaste natural ou ao mau uso – cédulas rasgadas ou queimadas, por exemplo. O adubo orgânico aproveita essas cédulas que não servem mais para o uso. O adubo é formado por 10% de cédulas, 50% palhada e 40% restos de hortifruti. Segundo Almeida, o projeto recebe atualmente, somente do escritório regional do BC em Belém, 13 toneladas por mês de cédulas descartadas. De São Paulo, saem 25 toneladas. (Fonte: Kelly Oliveira / Agência Brasil)
« ‘Mundo corporativo não sabia o que era sustentabilidade’, diz executivo Acnur faz alerta na Rio+20 sobre necessidade de atender a populações obrigadas a deslocamentos forçados » 20 / 06 / 2012Público não sabe diferenciar lixo reciclável e orgânico na Rio+20 Por clipping A cena se repete diversas vezes ao longo dos dias no Parque dos Atletas, no Rio. Ao se direcionarem até as lixeiras, muitas pessoas ficam na dúvida onde devem jogar o seu lixo. A de cor azul é a para material reciclável e a de cor cinza para o não reciclável. Na teoria, a primeira deveria receber papeis, vidros e plástico enquanto que a segunda, apenas material orgânico. Mas o que se percebe é que muita gente não faz ideia do que possa ser reaproveitado. “Deveria ter pessoas da Comlurb aqui para nos ensinar a separa o lixo corretamente”, disse a estudante Aline Matias, de 18 anos. A auxiliar de limpeza do Parque dos Atletas Ana Beatriz do Rosário conta que copos plásticos e pratos usados na alimentação pó estarem sujos não podem ser depositados na lixeira destinada aos recicláveis. “Não há coleta seletiva para a população do Rio. Por isso, esta confusão. Realmente não estamos habituados a encarar o lixo de forma diferenciada”, disse. (Fonte: Valmir Moratelli/ Portal iG) Esta entrada foi escrita emClipping e tags resíduos, Rio+20